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RTU de Bexiga - Tumor de Bexiga
CÂNCER DE BEXIGA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

         

            É o segundo tumor urológico mais frequente, sendo o 4º tumor maligno mais comum nos homens e o 9º nas mulheres. São tumores relacionados principalmente ao tabagismo.

           

             São divididos em:

  • Superficial: atinge somente a mucosa e submucosa da bexiga e raramente provoca metástase.
  • Infiltrante: quando acomete as camadas mais profundas da parede da bexiga, como a muscular e a gordura perivesical e tem o risco aumentado de apresentar metástases.
  • Metastático: com metástase (disseminação para outros órgão) em linfonodos ou a distância.

           

           O principal sintoma do câncer de bexiga é a perda de sangue na urina (hematúria) micro ou macroscópica, mas outros sintomas irritativos do trato urinário baixo, como polaciúria, disúria e urgência em urinar também podem aparecer. Outros sintomas gerais nos casos avançados como anemia, emagrecimento, massas pélvicas também podem estar presentes.

       

       Para o diagnóstico, utilizam-se exames de imagem (ultrassom abdominal e pélvico, tomografia e ressonância), cistoscopia (endoscopia da bexiga) e citologia urinária. Mas o diagnóstico definitivo é realizado através da cirurgia endoscópica pela uretra (RTU), mostrando pelo anátomo-patológico se o tumor é superficial ou infiltrativo.

         

         O tratamento depende do resultado da RTU e do anatomo-patológico. Os tumores são superficiais em 70-80% dos casos e são tratados com ressecção endoscópica das lesões. Deve-se fazer exame de toda a bexiga e uretra na procura de outros tumores. A ressecção das lesões deve ser total e incluir tecido muscular para avaliação de acometimento deste ou não. Devido ao grande risco de recorrência dos tumores superficiais, pode ser necessária a instilação intravesical de medicamentos, pricipalmente o BCG (imunoterapia) e alguns quimioterápicos. No caso de tumores invasivos, um tratamento agressivo deve ser instituído. A retirada da bexiga (cistectomia radical) juntamente com a próstata e vesículas seminais no homem e útero, ovários e parede vaginal anterior na mulher, acompanhados da retirada de linfonodos pélvicos, é o tratamento padrão.A reconstrução urinária é realizada no mesmo momento da cirurgia radical e pode ser feita uma nova bexiga com parte do intestino delgado ou conduto ileal de Bricker, dependendo do estado geral do paciente e acometimento ou não da uretra. Nos tumores metastáticos a quimioterapia pode ser usada, existindo alguns esquemas variados de tratamento.

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