
CÂNCER DE PRÓSTATA

O câncer de próstata é a neoplasia maligna mais comum entre os homens. Ocorre quando células de uma glândula chamada próstata começam a se multiplicar de forma desordenada. Existem 3 fatores de risco bem estabelecidos para seu desenvolvimento: aumento da idade, origem étnica e predisposição genética. Outros fatores também podem estar envolvidos, como a dieta, padrão de comportamento sexual, consumo de álcool e exposição ocupacional.
Geralmente, o câncer de próstata em fase inicial não apresenta sintomas. Alguns pacientes podem, inclusive, nunca ter sintomas. Por isso é fundamental que o homem faça exames anuais de rotina a partir dos 40 anos (PSA e Toque retal). Quando o tumor cresce, os sintomas mais comuns estão relacionados ao ato de urinar, como urgência, dificuldade de urinar e levantar várias vezes à noite para ir ao banheiro.
Quando ocorrem alterações nos exames de rotina, como elevação do PSA ou áreas endurecidos no exame do toque retal, é solicitado biópsia de próstata. Se a biópsia revelar câncer de próstata, é necessário saber se o tumor está restrito à próstata ou se já ocorreram metástases. Para isso, leva-se em consideração os valores do PSA, características do toque retal e agressividade do tumor pela biópsia. Se necessário, é solicitado cintilografia óssea, tomografia do abdome, ressonância magnética da pelve entre outros.
De acordo com a fase do tumor e as características do paciente, o médico poderá definir quais as melhores formas de tratamento. Os estágios iniciais da doença (tumores localizados e localmente avançados) são tratados preferencialmente com CIRURGIA ROBÓTICA (Prostatectomia radical) ou Radioterapia. Ambas podem ter complicações, como incontinência urinária e disfunção erétil. Em caso de metástase do câncer, pode ser utilizada a HORMONIOTERAPIA.